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EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE EUCALIPTO: CONFIRA A EFICIÊNCIA DO DESTILADOR TECNAL – TE-2761/20

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EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS

Existem inúmeros métodos pelos quais os componentes voláteis das plantas aromáticas podem ser extraídos para propósitos comerciais. É considerado um verdadeiro óleo essencial aquele que tenha sido produzido através da destilação a vapor ou expressão a frio. Para esse application foi realizado a destilação a vapor de óleo essencial de eucalipto, verificando a eficiência do destilador de óleos essenciais TECNAL, modelo TE-2761/20.

O processo pela destilação a vapor começa quando o produtor insere o material das plantas escolhidas dentro de uma câmara especial. Frequentemente sob considerável pressão, o vapor é então forçado para dentro da câmara. Como ele passa através do material da planta, o vapor rompe os depósitos e cavidades das plantas produtoras do óleo e libera a sua essência que consequentemente evapora juntando-se ao vapor.

O vapor e o óleo essencial evaporado então passam pela câmara e através de um tubo coletor circundado por água fria. Aqui, eles se condensam sob forma de água e óleo essencial líquido e fluem dentro de um vaso coletor.

Os óleos essenciais são incapazes de se misturar com a água e assim formam uma camada acima dela, tornando fácil sua separação. Pequenas quantidades de princípios odoríferos também permanecem na água, formando uma água aromática ou hidrolato.

 

DESTILADOR DE ÓLEOS ESSENCIAIS – TECNAL – TE-2761/20

Equipamento TE-2761/20 TECNAL é aplicável em extração de médio volume para óleos essenciais voláteis menos pesados que a água e extração indireta por arraste de vapor. Ideal para testes preliminares e pequenas produções para pesquisa.

Para sua utilização, o vidro coletor é conectado, conecta-se também uma mangueira de silicone referência n° 204 na entrada de água com sua extremidade conectada na rede de abastecimento e uma mangueira na saída de água direcionada à rede de esgoto. Verifica-se se o conector elétrico está devidamente conectado, conecta-se o cabo de alimentação em rede elétrica de 220 Volts. Abre-se a torneira para abastecer o condensador.

A cuba é abastecida, sendo que o nível interno deve ficar aproximadamente 10 cm abaixo do nivelador. Coloca-se amostra no cesto e depois deve-se colocá-lo dentro da cuba. A cuba é tampada e fechada com todos os manípulos. Liga-se os disjuntores. Liga-se a chave geral. Coloca-se o termostato de aquecimento na temperatura máxima. Um frasco é colocado na saída para coleta de amostra. Pressiona-se o botão de start para iniciar o aquecimento.

O equipamento possui um sistema de segurança no condensador, se houver ausência de água no condensador, o aquecimento é desligado, processo observado pelo LED.

Realizar a limpeza após o uso para aumentar a vida útil do equipamento, retirando o cesto e consequentemente a amostra que restar no mesmo.


MATERIAIS UTILIZADOS PARA A DESTILAÇÃO

  • Destilador de óleos essenciais TE-2761/20
  • Mangueiras referência 204
  • Bécker de vidro
  • Bureta
  • Ramos de Eucalipto H13 (cedidas pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais - IPEF)
  • Tesoura
  • Bandeja de plástico
  • Balança de precisão

 

PROCEDIMENTO PARA EXTRAÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL DE EUCALIPTO

 

PRIMEIRA DESTILAÇÃO

A primeira destilação foi realizada utilizando-se apenas as folhas, as quais foram separadas dos talos com o auxílio de uma tesoura e colocadas em uma bandeja plástica. Foi utilizada quantidade de 500 gramas. .


As folhas foram então colocadas no cesto do destilador de óleos essenciais - Tecnal e o mesmo foi tampado e colocado dentro da cuba do equipamento, a qual foi abastecida com água em temperatura ambiente, com o nível interno aproximadamente 10 cm abaixo do nivelador.

 É muito importante que a cuba do equipamento seja bem fechada, os 6 manípulos devem ser fechados em cruz, para que a mesma pressão seja aplicada em todos, garantindo uma vedação adequada e segura.


As mangueiras de silicone foram conectadas para resfriamento do condensador, foi colocado um bécker na saída da amostra e então o equipamento foi ligado, utilizando-se temperatura de 150 °C no termostato.

Durante o funcionamento do equipamento, ocorre o aquecimento da cuba, causando ebulição da água. O vapor passa pelas folhas, rompendo os depósitos e cavidades e liberando a essência que consequentemente evapora juntando-se ao vapor. No vidro coletor lateral vai ocorrendo condensação e consequentemente, o acúmulo de água e em seguida o acúmulo do óleo essencial, que possui densidade menor, ficando na parte superior.

Após 30 minutos em funcionamento, a fase oleosa começou a aparecer e após 1 hora de funcionamento do equipamento, considerou-se o final da extração. Primeiramente foi coletada a fase aquosa que fica na parte inferior do vidro coletor e em seguida a fase oleosa foi coletada. Para facilitar a coleta, utilizou-se um becker para retirar o destilado do vidro coletor, transferindo-se para uma bureta, para facilitar a completa separação das fases.

 

SEGUNDA DESTILAÇÃO

A segunda destilação foi realizada utilizando-se os ramos completos com folhas e caules. Foi utilizada quantidade de 820 gramas. A extração foi realizada à mesma temperatura (150°C), seguindo-se as mesmas etapas da primeira destilação descritas acima.

A água da cuba já estava aquecida devido à primeira destilação, então o processo foi mais rápido. A fase oleosa começou a aparecer após 11 minutos e após 35 minutos considerou-se o final da extração.

 

 Primeiramente foi coletada a fase aquosa que fica na parte inferior do vidro coletor e em seguida a fase oleosa foi coletada. Para facilitar a coleta, utilizou-se um becker para retirar o destilado do vidro coletor, transferindo-se para uma bureta, para facilitar a completa separação das fases.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os óleos essenciais do eucalipto ocorrem principalmente nas folhas, onde são produzidos em pequenas cavidades globulares, chamadas glândulas. Estão divididos em 3 grupos, de acordo com o uso final: medicinal, industrial e para perfumaria.

O rendimento de óleo essencial pode variar em função da espécie, idade da folha, ambiente e manejo da cultura. Foram utilizadas mudas de eucalipto podadas no mesmo dia da análise, sendo a espécie Eucalyptus urograndis (clone H13), que é híbrida entre o E. grandis e o E. urophylla, a qual, em condições ideais apresenta o maior crescimento e rendimento volumétrico dentre as espécies.

Na primeira destilação, utilizando-se 500 gramas de folhas de eucalipto, foram coletados 1,5 mL de óleo essencial, rendimento de 0,30%. A destilação foi realizada com água na cuba inicialmente em temperatura ambiente, sendo que o tempo total da destilação foi de 60 minutos.

Na segunda destilação, utilizando-se 820 gramas de folhas e caules, foram coletados 4,2 mL de óleo essencial, rendimento de 0,51%. A destilação foi realizada com água já aquecida na cuba, o que diminuiu o tempo de extração, considerando-se a primeira destilação, sendo que o tempo total da destilação foi de 35 minutos.

Pesquisas realizadas com óleo essencial de Eucalyptus urograndis obtiveram rendimentos que variaram de 0,20 a 0,74%. Na Tabela 1 são observados resultados de uma pesquisa de acordo com período de incubação e estação do ano (ARAÚJO F. O. L., RIETZLER A. C., DUARTE L. P., SILVA G. D. F., CARAZZA F. e FILHO S. A. V., 2010).

TABELA 1. Rendimento do óleo volátil obtido de folhas de E. urograndis coletadas, após incubação na Lagoa Palmeirinha, em Minas Gerais, nos períodos de inverno e verão.

 

 

CONCLUSÕES

Conclui-se que os rendimentos obtidos nas destilações estão de acordo com resultados encontrados em pesquisas, o que assegura que o equipamento Destilador de Óleos Essenciais TE-2761/20 TECNAL é adequado para essa utilização, proporcionando resultados confiáveis.

 

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REFERÊNCIAS

 

AVALIAÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL DO EUCALYPTUS UROGRANDIS. PEREIRA, H D; CAMPOS, B J; PRADO, C C; ESPINHEIRA, M J C L; SOUZA, F M. Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR. Anais da Semana de Iniciação Científica. V.11, n.6, 2018.

 

Como é Feita a Extração de Óleos Essenciais. Disponível em: <http://www.bioessencia.com.br/como-e-feita-a-extracao-dos-oleos-essenciais/>. Acesso em: 18 jun 2019.

 

CONSTITUINTES QUÍMICOS E EFEITO ECOTOXICOLÓGICO DO ÓLEO VOLÁTIL DE FOLHAS DE Eucalyptus
urograndis
(MIRTACEAE).
ARAÚJO F. O. L., RIETZLER A. C., DUARTE L. P., SILVA G. D. F., CARAZZA F. e FILHO S. A. V. Revista Química Nova, Vol. 33, No. 7, 1510-1513, 2010.

 

Óleos Essenciais de Eucalipto. Disponível em: <http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=407>. Acesso em: 19 jun 2019.

 

Óleos essenciais: uma fonte de divisas a ser mais explorada no Brasil. Disponível em:

<https://www.sna.agr.br/oleos-essenciais-uma-fonte-de-divisas-a-ser-mais-explorada-no-brasil-2/>. Acesso em: 18 jun 2019.



Tecnal. Produtos. Disponível em: <http://tecnal.com.br/equipamentos-para-laboratorios/>. Acesso em: 17 Jun. 2019.